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Dicas para seu Pet Engordar

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Dicas para seu Pet Engordar
 
Dicas para Engordar

O modelo tradicional de dieta natural  combina as diretrizes das duas principais modalidades de alimentação natural: a BARF e a Raw Meaty Bones. Nessas dietas não entram grãos cozidos. Se seu pet está comendo uma dieta composta por meaty bones, carnes desossadas, vegetais e suplementos e está mantendo o peso ideal sem dificuldades, evidentemente não é necessário aumentar os teores energéticos do cardápio.
E em determinadas situações o acréscimo de fontes extras de calorias é interessantíssimo. Cães convalescentes, atletas, filhotes em fase de crescimento, fêmeas prenhes, lactantes e em fase de recuperação após o desmame possuem requerimentos nutricionais bastante elevados e podem perder peso sem um reforço na dieta.


Observação importante: há pets que, mesmo sendo adultos não-prenhes pouco ativos ou sedentários, perdem peso e dificilmente atingem e mantêm o peso ideal. Esses animais precisam ser cuidadosamente examinados por um bom médico-veterinário, a fim de que afecções que levam ao emagrecimento (ex: verminoses, hipertireoidismo,  pancreatite, diabetes, tumores) sejam descartadas ou diagnosticadas e tratadas. Para esses casos, não adiantará aumentar as porções de comida ou oferecer alimentos mais calóricos.

 

Aumento das porções
Indicado para: filhotes de raças miniaturas e pequenas, e pets saudáveis moderadamente ativos com dificuldade de ganhar peso.


Se você tentou aumentar a porcentagem e não observou aumento de peso dentro de duas semanas, coloque em prática algumas das dicas abaixo até acertar:

* Aumente em 50% a quantidade de óleo vegetal ou animal (óleo de peixe) da dieta;
* Se estiver oferecendo iogurte desnatado, passe a oferecer iogurte natural;
* Ofereça regularmente carnes mais gordurosas, como carne bovina, suína e peito de frango contendo pele;
* Cozinhe os legumes sem sal ou tempero, em vez de servi-los crus e liquidificados;
* No lugar de legumes pouco calóricos (folhas verdes, pimentões, abobrinha, etc), ofereça tubérculos cozidos, como batatas com casca, mandioquinha, inhame e batata doce;
* Mude as proporções da dieta para: 60% meaty bones (com pele), 10% carne desossada/miúdos, 10% vegetais e 20% carboidratos, como macarrão integral cozido, pão de forma integral, arroz de sushi, lentilha cozida, arroz integral ou branco cozido, quinua cozida, etc.
* No intervalo entre as refeições ofereça pedaços de frutas (ou frutas inteiras no caso de cães maiores), como maçã, pêra, mamão, banana (com casca, se ele aceitar), figo e caqui. Só não se esqueça de retirar as sementes;
* Institua uma refeição extra de mingau de aveia, cevada ou musli com uma colher de mel de abelhas ou melaço - não ofereça mel, açucar ou melaço caso o animal sofra de diabetes. Essa é uma dica nutritiva e interessante para filhotes e fêmeas prenhes (final de gestação) e lactantes, além de pets que por qualquer motivo, se recusam a se alimentar. A aveia é muito palatável e fornece minerais, energia, proteínas e fibras. Nossa filhote de Golden adora! Cozinho três colheres de sopa de aveia em flocos com 200 mL (metade leite desnatado, metade água filtrada), acrescento uma colher de sopa de mel, melaço ou açúcar orgânico ou mascavo, deixo esfriar e ofereço. Para não amolecer demais as fezes, sirvo o mingau junto com um pé de frango cru (ossos deixam as fezes mais firmes). Estávamos oferecendo o mingau diariamente, além das demais refeições dela. Agora que ela parece ter ganhado peso, serviremos a guloseima dia sim, dia não por um tempo, depois espaçaremos mais até retirarmos de vez.



Não institua de uma vez todas as dicas sugeridas acima - em grande parte dos casos, bastam poucas modificações na dieta para engordar o pet. A obesidade em cães e gatos é muito mais problemática do que o subpeso, uma vez que predispõe os animais a diabetes, infertilidade, apatia, risco anestésico aumentado, pancreatite, males ósseos e articulares (como a displasia coxo femural). Hoje em dia grande parte dos pets apresenta algum grau de sobrepeso por comerem uma dieta hipercalórica. E o que é mais preocupante: os proprietários e até mesmo muitos médicos-veterinários parecem não se importar com isso.

Quando passeio com meus cães e as pessoas nos param para acariciá-los, freqüentemente escuto que “estão muito magros”, “que preciso dar mais comida”, etc. Mas não é verdade. Meus cães estão no peso ideal. Como saber se seu pet está no peso ideal
Muita gente acha que o grau de fome é um bom termômetro para avaliar subpeso, peso ideal e sobrepeso nos pets. Não poderiam estar mais equivocadas. Cães são glutões por natureza, dificilmente estão saciados e se pudessem comeriam literalmente até explodir (ou vomitar). É por isso que precisamos controlar as porções. Na natureza, os canídeos comumente traçam o que encontram pela frente, e isso inclui carcaças em estado avançado de apodrecimento. É uma questão de sobrevivência, já que a comida no ambiente selvagem não é certa nem abundante. Aparentemente, nossos “lobos domésticos” não perderam esse traço evolutivo e dependem que nosso bom senso regule sua ingestão diária de alimentos.

Já os gatos, principalmente na presença de alimento comercial à vontade, comem “de pouquinho”, várias vezes ao dia. São verdadeiros degustadores. Tornam-se obesos devido à freqüência com que fazem essas boquinhas. Uma alimentação natural, entretanto, costuma enxugar as gordurinhas dos gatos e é fácil mantê-los no peso ideal. Caso emagreçam - e desde que estejam saudáveis - você pode experimentar as mesmas dicas sugeridas para cães. Quando queremos engordar nosso gato Persa, aumentamos as porções e acrescentamos mais gordura às suas dietas, na forma de carnes suínas e meaty bones de frango com pele, além de 10% de lentilha cozida ou mandioquinha cozida esmagada no jantar dele. Ele adora!

Quais seriam, então, indicativos seguros de que um pet precisa engordar?
A cobertura de gordura. É claro que fatores como raça a idade interferem nessa avaliação. Um cão da raça Whippet (um galgo), por exemplo, é naturalmente esbelto e atlético, apresentando uma discretíssima camada de gordura. Já os Buldogues e Pugs, com sua estrutura robusta típica, podem apresentar-se um pouco mais gordinhos. Para uma análise mais precisa, consulte o médico-veterinário, o criador de quem você comprou o animal ou livros sobre aquela raça. Mas nem precisa ir tão longe. Com bom senso é possível determinar o status corpóreo no olhômetro e no “apalpômetro”.

Veja seu animal de cima. Você deve estar em pé e o pet com as quatro patas no chão, em posição de “stay” ou estação. Olhe para as costas do animal. Consegue detectar uma “cinturinha”, ainda que discreta, separando o tronco (tórax) da região traseira? Quanto mais pronunciada essa cintura, mais magro está o cão. Se nenhuma cintura foi detectada, é provável que seu animal esteja acima do peso. Em gatos isso é facilmente observado. Gatos esbeltos ou no peso ideal, quando vistos de cima, têm o aspecto de uma “lingüiça”. Já quando gordos ou obesos dão a impressão de estarem estufados, lembrando um balão.


Observe o animal caminhando. Ele o faz com desenvoltura? Ou rebola (só vale para raças que não deveriam rebolar), revelando a dificuldade que ele tem de se movimentar? Em animais de pêlo curto, as costelas devem ficar sutilmente aparentes enquanto o animal se desloca. Sutilmente. Se der para contar uma a uma é sinal de magreza excessiva. Não consegue nem atestar a presença da caixa torácica? Seu animal pode estar acima do peso. Para ter certeza, palpe levemente a região das costelas. Consegue senti-las com uma leve pressão? Ótimo. Consegue contá-las, uma a uma, devido ao profundo sulco entre elas? Pode ser que seu animal precise de mais calorias. Mesmo apertando, você não conseguiu senti-las? É hora de começar um regime.

O temperamento também fornece informações. Pets obesos são em geral prostrados, se cansam com facilidade e há tempos abandonaram atividades prazerosas, como caminhadas e corridas atrás da bolinha favorita.

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